Na chamada dos jornais do exterior, a ressaca da viagem de Lula ao Irã, para lançar o PAC do Urânio, em Teerã.
Washington Post: "O acordo é ruim e não fará nada para conter o programa nuclear iraniano". Sapatada no PAC do Urânio de Lula.
New York Times: "O acordo não toca na 'questão central' do problema, que é a insistência iraniana de continuar enriquecendo urânio e a sua postura de impedir verificações independentes". Ahmadinejad fez Lula fazer e assinar um papel de bobo.
Financial Times: "Ainda que o acordo termine em uma rua sem saída, o papel das potências emergentes é bem-vindo". Nem o tom condescendente do jornal britânico, esconde o vazio do documento.
The Independent: "Já estivemos neste mesmo estágio antes" - diz o jornal inglês, lembrando que de o Irã já teria aceitado e em seguida abandonado propostas anteriores. O Independet vai mais além e analisa "Lula, o negociador", fazendo conjeturas: "Pode ser o prospecto de deixar o poder que o está levando a tentar conquistar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU". E logo acrescenta: "Mas também se comenta que pode ser sua suposta ambição de se tornar o próximo secretário-geral da ONU." Pronto! E nós aqui, pagando a conta de mais essa viagem aloprada.
El País: "...Na euforia do momento, ninguém em Teerã pareceu reparar nas numerosas dúvidas que o pacto suscita no exterior". Ora, até parece que os espanhóis não sabem que... festa é festa, meu camarada.