Luiz Felipe Scolari surpreende o submundo do futebol brasileiro: convoca a sua seleção e deixa de fora o goleiro Bruno. Nem parece mais aquele Felipão que gosta - digamos assim - de um futebol agressivo e matador. É que o guarda-valas, como se sabe, anda meio enredado.
Como Ronaldinho Gaúcho vem jogando como nunca, o novo dublê de técnico e cartola deixou-o de fora como sempre e trouxe Kaká, o bancário do Real para ser titular aqui. De resto, deixou um Diego pra trás e chamou dois outros Diegos e nenhum capitão Rodrigo.
Scolari já sabe de antemão que não tem ninguém no seu time que seja especialista em bola parada como Marcos Assunção que, por excesso de aniversários, não foi cogitado. A bem da
verdade, nem deveria mesmo.
Então, o Felipão velho de guerra está certo. A Famiglia Scolari está sendo reconstituída. Sua árvore genealógica está se ramificando. É só dar tempo ao vento:
Goleiros - Diego Cavalieri - Fluminense e Julio Cesar - QPR; Laterais - Daniel Alves - Barcelona,
Filipe Luís - Atletico de Madri e Marcelo - Real Madrid; Zagueiros - Dante - Bayern de Munique,
David Luiz - Chelsea, Dedé - Vasco e Thiago Silva - PSG; Meio-campistas - Fernando - Grêmio ,
Hernanes - Lazio, Paulinho - Corinthians, Ramires - Chelsea, Luiz Gustavo - Bayern de Munique, Jean - Fluminense, Lucas - PSG, Oscar - Chelsea e Kaká - Real Madrid; Atacantes -o incrível Hulk - Zenit, Fred - Fluminense, Neymar - Santos e Diego Costa - Atlético de Madri.
Filipe Luís - Atletico de Madri e Marcelo - Real Madrid; Zagueiros - Dante - Bayern de Munique,
David Luiz - Chelsea, Dedé - Vasco e Thiago Silva - PSG; Meio-campistas - Fernando - Grêmio ,
Hernanes - Lazio, Paulinho - Corinthians, Ramires - Chelsea, Luiz Gustavo - Bayern de Munique, Jean - Fluminense, Lucas - PSG, Oscar - Chelsea e Kaká - Real Madrid; Atacantes -o incrível Hulk - Zenit, Fred - Fluminense, Neymar - Santos e Diego Costa - Atlético de Madri.
E é assim e com isso então que, se até lá estiver ainda treinador da CBF, o Felipão vai à luta para manter a 18ª posição no ranking da Fifa. Enfrenta o Chile (sem jogadores alienígenas) no dia 24 de abril, em Belo Horizonte; a Inglaterra, dia 2 de junho, no Maracanã, e a França, uma semana depois, no Mineirão.
A estreia na Copa das Confederações será no dia 15 de junho, contra o Japão, em Brasília. Bem pertinho aqui do meu condomínio. Não movo uma palha para ver esse espetáculo. Já conheço o futebol do Felipão e o jeito de calcular do Carlos Alberto Parreira.
Não compro um saquinho de pipoca para ver a Dilma dar o kickoff. Não que ela não jogue nada; sim porque até lá ela não deve estar totalmente recuperada daquela lesão que sofreu dia desses no dedão do pé ao chutar o pau da barraca de um palanque eleitoral.