QUE PAÍS DO FUTEBOL É ESSE?!?
Secador fanático do Grêmio por causa do Luxemburgo, não perco um jogo do Inter para rir das trapalhadas do carrancudo Dunga e nem do São Paulo só para ver o Ney Franco tornar difícil qualquer compromisso do tricolor do Morumbi, mesmo que seja contra o Arrancatoco.
E, enquanto acho detestável assistir à retranca de Muricy Ramalho que emperra a máquina santista de fazer gols, sou agraciado agora com duas razões para dar uma bisolhada no pachorrento campeonato carioca: o meu Vasco sem rumo e sem treinador e o Flamengo que vai pro brejo com Jorginho, o seu mais novo enganador. Vai ser um prazer ver o roto rir do esfarrapado, o Flu debochar do Mengo tendo Abel como luminar na boca do túnel.
Nesse interim posso me divertir com a falta de charme, veneno e beleza da seleção da CBF que tem como paizão, ninguém mais nem menos que um Felipão determinado a reconstituir a velha Família Scolari que no futebol não ganha nada, nem de ninguém desde 2002. Quer dizer, em 2009 o professor Scolari foi campeão com o pujante Bunyodkor lá no Uzbequistão. Se isso é ganhar, então é desde 2009, há longos e saudosos quatro anos que a vitória não tem scolaridade.
Assim é que, no meio de um Brasil, antigo País do Futebol, não se vislumbra outra saída do que senão pensar em Tite, o mais rude e pernóstico treinador de relativo sucesso que anda por aí. É pouco, muito pouco, quase nada para um já bolorento pentacampeão mundial.