Volta e meia, vou aí ao lado do blog e acesso o link O Chefe - de Ivo Patarra. Para o dia de amanhã, 7 de janeiro, leia o que ele selecionou para a missa de 7° Dia quando se extingüe sempre a memória dos brasileiros. Era 7 de janeiro de 2006. Releia Ivo Patarra:
A revista Veja revela uma nova conta secreta e milionária do publicitário Duda Mendonça, num banco de Miami. Foi descoberta por autoridades norte-americanas.
O repórter Alexandre Oltramari relata o bloqueio da conta, depois que a filha de Duda, a publicitária Eduarda Mendonça, tentou sacar sem sucesso o dinheiro aplicado, e ordenar o fechamento da conta.
Duda, o pai, admitiu que cobrou R$ 25 milhões para fazer cinco campanhas eleitorais do PT em 2002. Confessou que R$ 10,5 milhões do total foram depositados em Miami, numa conta bancária em nome da empresa offshore Dusseldorf.
Para evitar problemas de sonegação com a Receita Federal, Duda teria pago R$ 4,3 milhões em impostos referentes a essa bolada.
Aspecto interessante da reportagem de Veja: o DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, órgão do Ministério da Justiça) chegou a fazer um ofício solicitando o bloqueio da conta em nome da Dusseldorf, mas o documento foi considerado “desleixado” e “desprovido de consistência”.
Por conta disso, as autoridades norte-americanas demoraram a tomar a medida. O “expediente” proporcionou tempo precioso para Duda “limpar” a conta. Deixou-a com US$ 175.
Um relatório da Polícia Federal acusou a coordenadora do DRCI, Wanine Santana Lima, de atrapalhar a obtenção de documentos. Prejudicou o trabalho de delegados e agentes brasileiros naquele país.
Ela teria influenciado autoridades norte-americanas a não repassar informações sobre as contas de Duda Mendonça, com a intenção de inviabilizar os trabalhos das autoridades brasileiras.
RODAPÉ - Só o livro de Patarra não foi editado até agora. O resto já está lá pela centésima edição.