Nos anos 20 - tempos melindrosos do bando de Al Capone dominando Chicago, Boston, Nova Iorque, os Estados Unidos de cima abaixo - a máfia cansou de pagar propina e, como quem não quer nada, virou governo.
Nomeava prefeitos, elegia governadores, deputados, senadores; indicava ministros, delegados de polícia, dirigentes de empresas estatais...
Tomou conta do país, mas não dobrou a coluna vertebral da nação, o seu povo. Nem conseguiu amordaçar a imprensa, muito menos inventar-lhe um marco regulatório.
Por aqui, Lula e sua banda larga, seus brancos e franks, os seus e os dirceus, os tão falsos que chegam a ser genoínos vêm tentando gerenciar a liberdade de expressão, monitorar a imprensa que lhes provoca azia.
Não conseguem sequer dobrar a surpreendente teimosia da guerrilheira-presidenta. Mas são malfeitores contumazes de malfeitos permanentes, não desistem nunca.
A sua mais nova tentativa é antiga: exigência de diploma para jornalista. Aí fica fácil. Com o Ministério da Educação sob a batuta do mestre na mãos, basta orquestrar a compra e venda de quantos cursos de jornalismo bem entenderem, lotar suas classes de portadores de carteirinha do partido e pronto, em meia dúzia de anos, o Brasil estará povoado de jornalistas formados nas coxas, em cima da perna, no colo dos correntistas majoritários. Qualquer coisa, o Enem dá um jeito.
O azar dessa pandilha é que inventaram uma tal de internet - um negócio mais difícil de fiscalizar do que jogo do bicho. Um trambolho virtual que acima de qualquer diploma, de qualquer honóris causa, vai garantir incólume o exercício das três grandes falsas verdades da democracia: a liberdade de credo, de pensamento e de expressão. Para azia dos sevandijas.