Presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, diz não ter medo de ser grampeado. Boa, meu. É isso aí mesmo. Britto mostra assim aos que ainda não se deram conta disso que grampear é feio, mas servidor público temer o grampo é um desaforo. Afinal, o cara é público, o salário dele é público, a vida que ele leva é pública... Que meleca de conversa ao telefone precisa tanto ser privada?!?
Bom seria que todo político fizesse como fez o deputado gauchóide Sérgio iMoraes: deu um telefone público para o pai dele. Um que não gosta de ser grampeado é o Fernandinho Beira-Mar. O Renan, não gosta; o Sarney não gosta; o FHC não gosta; o Heráclito, o Gilmar irmão do Chico Mendes, o Vavá, o Marcos Valério, o Delúbio, o Zé Dirceu, os oligarcas, os aloprados... A Dilma gosta mais de dossiês.