Foto:Roosewelt Pinheiro/ABr.
Dilma Rousseff não reagiu bem à quimio-terapia. O tratamento contra o risco de metástase, pode ter provocado um coágulo em vaso sanguíneo, o que lhe provocou dores nas pernas. Nesta segunda-feira, Dilma sentiu dores insuportáveis, por isso viajou para o Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
O boletim médico diz que a crise foi debelada, mas não fala em trombose nem menciona coisa alguma sobre os perigos de uma eventual embolia pulmonar. Com a precariedade atual da saúde de Dilma Roussef, quem corre grande risco é a história de democracia brasileira: em caso de uma provável desistência de Dilma na sua escalada rumo ao Palácio, Lula não indicará mais ninguém para o seu lugar e vai partir com todo fôlego e saúde para o seu terceiro mandato.
RODAPÉ - Dilma está usando peruca, já que optou por raspar a cabeça antes da inevitável queda de cabelos em razão da quimioterapia.
ENTRELINHAS - Pode parecer morbidez, falar-se em sucessão presidencial numa hora dessas. Na verdade, num país em que todos nós, um dia, - se não for de bala perdida, acidente de trânsito ou dengue - vamos morrer de uma espécie de câncer, a saúde da ministra-candidata é pública, notória e essencialmente política. E o grande mal da nação é o terceiro mandato.