Lula é um número. Quando vaiado é hilário. Lá na Bahia, onde foi inaugurar uma reforma na Universidade Federal do Recôncavo Baiano que custou perto de R$ 8 milhões, chamou os governos que o antecederam de "relaxados". Agradeceu a Deus que lhe deu uma boca só e duas orelhas, porque assim pode escutar mais do que fala. Deus nos livre e guarde que um dia seja o contrário: tenha duas bocas para falar e um ouvido só para as vaias. Os professores e alunos que o apuparam, ao lado do deslumbrado Jaques Wagner e do maytre-presidente do Senegal, Abdoulaye Wade gritavam que o Brasil não precisa de estudantes auto-didatas - aqueles que se formam sem ter aula, nem mestre e nem carinho. Lula finge que não acusa o golpe. Só gosta de aplausos. Planeja cuidadosamente suas platéias. Os baianos o encanizaram desta feita. Atingido no contrapé, Lula esbravejou num discurso de 20 minutos - curto para sua laudatórias manifestações à moda Fidel Castro - que os companheiros manifestantes deveriam pesquisar para ver se há na história do Brasil "um governo que fez 50% do que estamos fazendo pela educação". Deseducado, perdeu-se quando quis puxar o saco dos protestantes: "Nós demos aos professores um piso de R$ 950, isso está além do que merecem"... Além, é?!? Então diminui mais ainda e vamos ver que inferno isso vai virar. Vigemãe, logo na Bahia, bichim?!?... Abdoulaye Wade retro!