Quer dizer, é um filme de guerra, com uma heroína guerrilheira que, protegida por anistiados de ocasião, combatentes da Farc e papagaios do Araguaia abate tucanos demonizados. Um enredo em que beijos e abraços, são obra de pura ficção.
Maria Quitéria/Pç.Campo Grande/Salvador-BA
Não há nessa pornochanchada política nenhuma Maria Quitéria que, vestida de homem, lute pela independência da legião dos bolsa-familiares. Muito pelo contrário, a batalha é dos dentes pra fora, rangendo o bastante para mantê-los pobres e oprimidos com o elevado status de eleitores de carteirinha no neossocialista batalhão dos periquitos - filhotes do mesmíssimo, caudaloso e hoje compensador Araguaia.
O diretor dessa megaprodução do conhecido gênero escândalo épico, de custos públicos nunca antes vistos na história cinematográfica mundial, se identifica - a pedido - pelo codinome Dilma, de Marisa. Só até o estertor de setembro, quando a obra estará finalizada ostentando o portentoso, usado e abusado título de "Brasil - Um País de Todos".