Ao entardecer de sábado, Lula - o dublê de presideus e cabo-eleitoral foi de avião da FAB atender ao "compromisso privado" que a agenda oficial do Palácio do Planalto anunciava compulsoriamente desde que raiou o sol do fim de semana em Brasília.
Do chuvisquento aeroporto do Rio de Janeiro, o ilustre passageiro foi de carro oficial para o palanque do 1° Comício da postulante Dilma no coração da Cinelândia. Contou duas mil pessoas na fila do gargarejo, para onde os organizadores estavam esperando mais de 100 mil. Contou mal: não tinha mil aficcionados na turma da claque. Não, o carro de Lula não era aquela van da prefeitura do Rio, recheada de propaganda do poste preferido do Cara.
Neste exato momento, a subprocuradora-geral do Ministério Público, Sandra Cureau, já está com mais esta denúncia de abuso do trangressor-mor na mão esquerda e a caneta na mão direita. É só "uma procuradora qualquer" pronta para condenar e multar novamente um presidente que prefere ser um cabo-eleitoral qualquer.