
Há presidentes que comem, bebem, almoçam, jantam com ditadores cruéis e sanguinários, porque "business is business"...
Há dissidentes que são capazes de morrer de fome para não dobrar a coluna nem andar de joelhos, aos queijos e abraços diante desses ditadores, porque para eles a dignidade não tem preço, não é negócio e jamais será tratada sob o maquiavélico e absurdo conceito de que "business is business".
Guillermo Fariña, talvez não tenha mais a saúde que lhe dê tempo suficiente para ver uma América de quintais sem muros, mas já nos legou a esperança de que um dia os homens que tem o poder nas mãos entendam que tão importante quanto a aventura de viver é a ventura de conviver.
RODAPÉ - Semana passada, Celso Amorim, em nome do Itamaraty e de sua fidelidade canina ao presideus, saiu em defesa dos encontros de Lula com os mais temidos ditadores africanos, porque para ele tudo se resumia no fato de que "business is business".