DILMA COGITA IR À SESSÃO DO IMPEACHMENT,
MAS EXIGE SILÊNCIO DA GALERA
Quando Dilma Vana deixa de ser a cultuadora da mandioca e tenta ser Mulher Sapiens, vira uma pamonha. Vejam só esta agora: ela rumina comparecer ao julgamento final do seu processo de impeachment no Senado.
Mas Dilma Vana não quer ser interpelada pelos parlamentares. Ela quer a garantia de que não será atacada ou desrespeitada.
Atacada, todo mundo pode imaginar que ela tenha ideia do que seja; mas "desrespeitada"... Ah, ela vai ter que explicar antes o que é desrespeito, ou pelo menos, o que seja respeito.
Em todo caso, se Dilma se arvora o direito de querer que os senadores fiquem calados dentro de sua própria Casa, um dos símbolos da democracia - ainda que de democracia de gabinete cheia de gaveteiros - os parlamentares têm todo o direito de dizer que vão abrir a boca quando for necessário, ou conveniente.
Acho que poderiam ir até um pouco mais longe: deveriam exigir que Dilma Vana quando começasse a escutar o que tem para ser dito a seu respeito, ficasse proibida de tapar o nariz. Isso tudo, para o próprio bem da maior clareza do impeachment.
E é isso mesmo que os senadores já estão sinalizando. E cá pra nós, estão com toda razão: ficar numa sala, horas mortas, olhando em silêncio para Dilma e sendo olhados em silêncio por ela, é uma provação que nenhum líder do Estado Islâmico seria capaz de imaginar. Querem saber o que meu coração palpita? Dilma não vai nessa!
Tomara que eu esteja enganado, mas acho que estou redondamente certo. É uma pena. Essa sessão pastelão eu gostaria de assistir.