ABERTURA NABABESCA DA OLIMPÍADA CONSAGRA
OFICIALMENTE MICHEL TEMER COMO PRESIDENTE
Notável a abertura oficial dos Jogos Olímpicos do Rio 2016.
Foram quatro horas de um espetáculo nababesco, impecável, assombroso, próprio de um país podre de rico; show de primeiro mundo e lindo de morrer de tão perfeito.
Uma apresentação dessa natureza, pode crer, não tem preço. Mas a gente já está pagando caro por isso.
Tudo, no entanto, saiu perfeito, até a ausência que ninguém sentiu de Dilma Vana e o forfait ressentido de Lula, um dos artífices ir/responsáveis pela vinda dos Jogos para cá.
Das duas ausências, a mais auspiciosa foi a dele, pai da urucubaca. Lá estivesse Lula da Silva e tudo poderia desandar no Maracanovo, como tantas obras que ele lançou desandaram e até nem andaram.
Vimos todos, pois então, que o espetáculo de abertura oficial dos Jogos de 2016 foi lapidar, maravilhoso. Afora os velhos baianos, é claro. O mundo poderia ter sido poupado dessa pequena grande deprimência quase musical.
E depois de quase tudo, já quase meia-noite, veio o esperado momento do sonoro aplauso de quem não gosta: Michel Miguel Elias Temer Lulia surgiu assim de repente, não mais que de repente e com a carcaça e a coragem que os deuses do Olimpo lhe deram abriu oficialmente a Olimpíada, consagrando peremptoriamente o seu governo para os olhos do mundo inteiro.
Precisou apenas de 15 segundos de fama para lançar a pedra fundamental do seu tempo como presidente oficial da República. Nem chegou a ouvir os apupos da galera, porque quando ia ser vaiado o valoroso e emperiquitado arcano já tinha saído de cena.
E então, pronto! Habemus Olimpíada e... mais, habemus presidente. Habemus, oficialmente, presidente nesse país. Seja lá por que tempo for. Vá que seja então até 2018. Ou que seja lá o que Zeus quiser.