VACCARI PRESO! NÃO DELATA
NEM QUE A VACA TUSSA.
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi preso pela Polícia Federal, nesta manhã de quarta-feira, na 12ª série da Operação Lava-Jato. Vaccari é investigado por suspeita de receber propina no esquema de corrupção da Petrobras.
Os federais também prenderam a cunhada dele, Marlice Correa, envolvida até à raiz dos quintos da boa vista, no esquema de propina.
A prisão da cunhada é temporária. Coisa de cinco dias e olhe lá.
A mulher de Vaccari está sendo ouvida pelos policiais, em sua própria casa, respondendo à execução de condução coercitiva. Em casos assim, a pessoa é liberada logo depois do depoimento.
Os brasileiros do bem não devem comemorar, muito mais além do que a prisão preventiva de Vaccari Neto. Ele é só a versão atual do Delúbio Soares. Então, ninguém vá pensando que Vaccari vai entregar o ouro, por que não vai; nem que Vaccari tussa.
Por isso, não há muito o que comemorar. Todo mundo sabe que ele é unha e carne com Lula, presidente de honra do PT e assim-assim com Dilma Vana, mas acima de tudo, ele é o clone do Delúbio. Não vai virar delator premiado. Até por que já acumulou prêmios demais.
Tão boa que é capaz de durar menos que os dias de cadeia que Delúbio Soares pegou, antes de sair livre, leve, solto e sem tornozeleira eletrônica, para contar a sua piada de salão.
Assim é que a Lava-Jato está chegando perto, cada vez mais perto do cabeção pensante dessa pandilha de sevandijas que tirou o crime organizado da rua, o instalou dentro do Estado para tomar de assalto o país. E tanto vai chegar perto e tanto vai apertar o cerco que o cara vai acabar gemendo.
Por enquanto, o PT informa aos seus blogueiros amestrados que espalhem nos jardins virtuais minados que o partido ainda não tem "um posicionamento" sobre a prisão do seu tesoureiro.
Bolas, a esgotosfera domesticada deveria editar também a palavra de honra de Lula da Silva, seu líder e pau pra toda obra, maior comentarista e palpiteiro do universo.
Da parte de Vaccari Neto, ele aguarda atrás das grades, receber a qualquer momento a senha do boca-de-siri: "Tamo junto nessa, cumpanhêro!".
