Só para mostrar que o Brasil vive calmo e sereno na mais plena e controlada democratura da América Latina, a crise no Senado e a permanência de Sarney na presidência da Casa do Polvo duram somente até a volta de Lula da Silva lá da Líbia, onde foi fazer coisa nenhuma além de esbraguelar uma vez mais a rotina dos cartões corporativos e o querosene que o Aerolula gasta em cada ida e vinda, em cada sobe e desce desse tipo e feitio.

Lula vai chegar e se reunir com o carcomido cupim do Maranhão e dizer para ele que, infelizmente, para madeira de dar em doido, não há outra saída do que senão a porta da rua - serventia da Casa. Isso dói tanto em Lula quanto em Sarney, mas é inevitável. O rol de roupa suja dos parentes, amigos e agregados do velho emaranhado é tão grande que já não comporta lavagem.
Lula, uma vez mais, vai dizer como é que o Legislativo deve se comportar. A saída mais honrosa, será pela porta dos fundos: licença sob a alegação de que o velho guerreiro, cujo arco já não se dobra e a flecha já não parte mais, vai dar plena liberdade para que remexam no fundo do caldeirão e joguem fora os panos quentes que emaranham sua família, seus parentes, seus amigos, seus apaniguados, seus agregados, seus filhos, sobrinhos, netos, diretores-gerais, aspones e o diabo a quatro.
Quê tucanos, quê nada; quê DEMoníacos quê nada; quê clamor popular quê nada. A solução da crise se chama e atende, com apelido e sobrenome, Lula da Silva e estamos conversados. Nem é questão de prazo, para a poeira sentar basta apenas uma simples aterrissagem a mais.

Fiquem certos de que, no crepitar da fogueira, bem na hora em que os botocudos pensarem que podem jantar a "caldeirada do Germano", Zé Sarney o prato do dia, vai avisar sorrindo no seu mais puro estilo imortal que estragou a santa ceia doe nativos e aborígenes:
- Defequei!
Lula da Silva, aos frouxos de riso, provará que é do tempo que não volta mais; do tempo em que se escrevia pharmácia com ph. Lula pode! Pode meio mundo. É PhD nisso.