Agora mesmo, aproveitando-se da rica e luxuosa autonomia de vôo do Aerolula, o presidente da República dos Calamares foi à Líbia, cupular com ditadores da pior espécie humana. Para o Brasil, isso não trouxe vantagem nenhuma. No entanto, para o ego de Lula, grande perna-de-pau, isso foi a glória. Valeu com um gol de placa, de quem não resiste a uma bola de ouro.
Assim como viu o dedo de Obama apontado para ele e escutou a voz irônica do presidente americano ecoar nos seus ouvidos a dissimulada ofensa "esse é o cara!", Lula injetou sorridente, lépido, faceiro e deslumbrado na orelha de Muar Al-Khadaffi - o que tem gorro e aquilo roxos - sua roufenha bajulação: "Meu amigo, meu irmão e líder"!E, antecipando a volta da inútil viagem à África, para garantir carcomas e linfomas de seu delírio de poder, Lula veio defender a permanência de Sarney um melanoma/níaco que privatizou para a própria família a Casa do Polvo, um dos antigos templos sagrados da democracia. Os aliados não passam de metástases. E a democracia não passa por ali.