
Começou com o Aerolula, foi em frente com a estrela de flores vermelhas no pátio do Palácio, seguiu com a farra da patota do filho no trampolim da piscina palaciana, pegou carona pra cadelinha de estimação naquela Van providencial, disparou com o cartão corporativo que pagou plásticas & tapiocas e resvalou, mas não caiu, na proa do navio - uma nau de insensatos mensaleiros, sanguessugas, churrasqueiros, oligarcas, aloprados e até ingênuos Vavás, Lorenzettis e Freuds que não saem de cima.
O que Lula disse nesse recente 1° de Maio sobre a farra aérea nos podres Poderes não passa de mais um atestado de indiferença diante dos preceitos da ética e da moral. Vai dizer tudo de novo no Dia das Mães, No Dia 7 de Setembro, na Proclamação da República, no próximo Natal "Extraordinário".
Na República Calamar não há um pingo, um vestígio sequer de que seus mandarins estejam preocupados, ou possam perder o sono porque a miséria verdadeira de uma nação não está na falta de ética, de juizo, de vergonha e seriedade dos seus governantes, mas no efeito que a imoralidade causa. Isso não provoca insônia nessa republiqueta, ainda que já dê sinais de que esteja entrando na menopausa.

O povo brasileiro perdeu a força de organização. Há muito tempo já que os organismos de defesa do cidadão passaram a ser instrumentos de ataque à população.
Metendo a mão na coisa pública, como hoje metem a mão esses amos e senhores da pátria amada e idolatrada, para serem honrados eles não precisam de nada mais... Basta apenas continuar metendo a mão nas burras públicas.