SEMENTE DA DISCÓRDIA
Manja só: "Nós dois somos
possibilidades". Esta é a Marina Morena Silva que a gente conhece. Ela
se referia a ela mesma e a Eduardo Campos, dono do PSB, legenda que ela
escolheu para não ficar sem pai nem mãe na próxima eleição. Então,
pronto. Com essa declaração ela já semeou a discórdia no partido. Marina
pensa que o tal de Rede de Sustentabilidade ainda existe.
É COISA DELE
Não
se iludam, as manchetes impressas e televisivas falam que Dilma Vana
saiu enfraquecida com a coalizão de Marina com Eduardo Campos porque o
PT lulista está botando fogo na fogueira. Dizem até que o segundo turno
está mais que certo para 2014 - sem falar nada sobre o fato de que a
oposição está se engalfinhando para ver se consegue chegar a tanto. Isso
que está aí em forma de resistência à reeleição de Dilma Vana é muito
menos coisa de Serras e Aécios, Marinas e Eduardos, Freyre e demais
nanicos, do que elucubração do Metamorfose Ambulante para reacender a
fogueira da vaidosa campanha "Volta, Lula!". A criatura tem que se
cuidar mesmo é do criador.
NORMA BENGEL
Morreu
no Rio de Janeiro, aos 78 anos, a atriz do nu frontal, Norma Bengell.
Foi a segunda Leila Diniz da juventude transviada brasileira - os
chamados cafajestes - dos Anos Dourados de Copacabana.
UMA COISA, OUTRA COISA
Após
"experiência" filho de Joaquim Barbosa segue trabalhando na Globo. Mas,
os espinafradores que me perdoem, isso não quer dizer a mesma coisa que
a esposa do repórter do Estadão ser assessora concursada do ministro
Riocardo Lewandowski. Ou quer dizer, sim?!?
MEDIDA DITATORIAL
A
Câmara aprovou da noite de ontem para o dia desta quarta-feira o
texto-base do programa Mais Médicos. Nem quero saber o que diz ou deixa
de dizer o texto. O que me incomoda nesta democracia que começou com Zé
Sarney como presidente do Brasil em 1985 e se rebola até os dias atuais é
que - como nas boas ditaduras - o que manda no País é a ferramenta
tirana da Medida Provisória. Trata-se - dentro do esqueleto
constitucional brasileiro - de "um ato unipessoal do presidente da
República", com força de lei, sem a participação do Pode Legislativo que
só entra no assunto depois que a coisa está andando; como agora, no
caso do Mais Médicos. A Medida Provisória embora tenha "força de lei",
na verdade, não é uma lei já que não houve processo legislativo para a
sua criação. Isso é jeitinho político brasileiro de chamar totalitarismo
de democracia.