O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

10 de jun. de 2012

Outra vez: Argh!entina

Como já estava mais que anunciado e pra lá de previsto aqui no Sanatório da Notícia, a Seleção da CBF perdeu de novo para a Argh!entina. Dessa vez, foi por um placar bonito e convincente, quáquáquatro a três. Tudo bem, nada de novo no front. Derrota para a Argh!entina já virou rotina, nem é mais notícia. É sempre jornal de ontem.

O que a Ala do Esporte por Esporte aqui deste nosocômio não tá gostando nadica de nada é dessa implicância de Messi com o Neymar. Agora ele deu pra fazer dois, três gols por partida contra o time dos nossos cartolas.

Isso começou desde que Mano Menezes se matriclou no Curso Extensivo da CBF para técnicos maneiros e incompetentes. Antes, Messi, o Filhote do Barcelona era tido pelos torcedores argh!entinos como "estrangeiro" des/naturalizado.

BEIJINHOS & BEIJINHOS...


A russa Sharapova, conquista pela primeira vez o título de Roland Garros e beija a taça. E você aí, louco de inveja, querendo virar taça nas mãos dela. Bolas, a brasileira Maria Esther Bueno foi cinco vezes campeã em Roland Garros e você nunca teve esses ímpetos de fanatismo.

COM E SEM
Com Ronaldinho Gaúcho, Atlético MG vence o Palmeiras por 1 a 0. Grandes coisas, sem Ronaldinho Gaúcho, o Flamengo meteu 3 a 1 no Coritiba. Então já se sabe, o que é bom para o Galo não é bom para o Mengo.

BOM PRA ELE
Maneiro como sempre, Mano Menezes ainda teve coragem de dizer que gostou da atuação de sua seleção contra a Argh!entina. É a confissão explícita de que esses dois anos de aula para aprender a ser técnico de futebol foi tempo perdido. Não valeram nada. Nunca antes na história desse país, uma derrota agradou a um treinador da Seleção Brasileira. O que é bom para Mano é ruim para o Brasil e para o ranking mundial da Fifa. Estamos no patamar das mediocridades no concerto mundial do futebol.

QUO VADIS
Gastos da Copa sobem para R$ 27,4 bi.
Segundo dados do Tribunal de Contas da União, mobilidade urbana e aeroportos lideram a destinação de recursos, enquanto as cidades-sede com maiores investimentos são São Paulo, Natal e Curitiba. Tá bom, mas de onde é mesmo que está saindo essa dinheirama toda?!? Lá em Genebra, quando a Copa foi trazida para cá, a comitiva de Lula e cartolagem oficial prometeu duas coisas: fazer a Melhor Copa do Mundo, sem usar e nem gastar um centavo de dinheiro público. Então, de onde vem e quo vadis?

HERANÇA
O advogado de Elize, a versão feminina de Jack Estripador, diz que agora a maior preocupação da esquartejadora é a guarda da filha. A família do marido fatiado já disse que não vai entrar com ação para ficar com a criança. É o lado Yoki de ser dos japoneses. Herdeiro mesmo da empresa era Marcos Kitano Matsunaga.

LEPRA?
Furioso com a revista Veja deste fim de semana, em que é apontado como “homem de José Dirceu”, para assuntos do pré-sal, Marcelo Sereno, ex-assessor da Casa Civil, perdeu toda a serenidade e meteu a boca no trombone: " Veja é um partido político de extrema direita". E bancou a pitonisa: “Vai ser uma denúncia nova a cada fim de semana até o julgamento do mensalão”. E disso, a gente já sabe que essa pandilha não gosta. O que espanta é que ninguém queira ser lembrado agora como "homem de José Dirceu". Por que será? O cara não tem lepra, é rico, amigo, camarada e companheiro bom e batuta. Que mal faz ser homem de Zé Dirceu? Mulher é que pegaria mal, pô.

MEMÓRIA - Sereno foi assessor especial de Zé Dirceu na Casa Civil. Saiu pela porta dos fundo. Depois foi candidato derrotado a deputado e virou secretário de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Petróleo de Maricá. O organismo deveria administrar os R$ 20 milhões de royalties que a cidade fluminense passaria a receber mensalmente pela extração do pré-sal no campo de Tupi, na Bacia de Santos. Hoje, Maricá recebe R$ 3 milhões mensais da Petrobras. O tempo passou e agora Sereno quer ser vereador naquele município. Sereno é uma das testemunhas de defesa do deputado cassado Zé Dirceu, denunciado no processo como "chefe da quadrilha" do mensalão.